25 de agosto de 2010

A jornada terminou!

Assista agora a despedida do DaM na Europa.

22 de agosto de 2010

Últimas revoluções

Nessa sexta e sábado realizamos as duas últimas revoluções em terras portuguesas.

Confira abaixo algumas fotos:





2 meses para mudar 1 milhão de vidas

Toda essa aventura começou de repente. Um dia estávamos em nossa conferência, no outro estávamos fazendo as malas rumo ao maior desafio das nossas vidas – até então. Cinco jovenzinhos cruzando o oceano para implantar uma base missionária, evangelizar, fazer uma revolução. Não achamos que seria fácil – e não foi.



Surtamos quando vimos a Torre Eiffel, nos beliscamos quando aterrissamos em Lisboa, nos empolgamos quando vimos a Zara em liquidação! Curtimos a praia e o verão europeu, nos deleitamos na piscina de vez em quando. Comemos a lasanha da Margéri, o feijão da Eva e o frango cru da Luciana. Fizemos piquenique, churrasco na praia e comemos caracóis. Ok, essa parte não foi a mais difícil.



Porém, não são estas as grandes marcas que vão comigo dentro da bagagem para o Brasil. A Torre Eiffel ficou pequena diante da Luísa, do Helder, da Maria, da Selena, do Aramis e de tantos outros que trouxeram o grande sentido para esta expedição. Eu poderia voltar para o Brasil sem conhecer vários monumentos que acabei mesmo não conhecendo. Mas se eu não tivesse conhecido todas as pessoas que eu conheci e de alguma maneira marcado suas vidas, minha bagagem seria um vazio interior.



Foram dois meses cercado por pastores, morando com eles, entendendo o (árduo) trabalho deles, aprendendo com eles, rindo com eles, chorando às vezes. Montamos uma banda, formamos pregadores, palhaços e dançarinos. Tentamos fazer brigadeiro. Lavamos a carrinha e os banheiros. Sentimos saudades de casa. Sentimos saudade de um pastel. Em dois meses deu tempo de acontecer muita coisa. Especialmente dentro de cada um de nós.



Se a vida é mesmo um grande aprendizado, estes dois meses foram um intensivão. O Dudu não é o mesmo. O Lufe também não. Nem a Suzana, a Paula ou o Thadeu. E quantos mais serão diferentes, transformados através de nós? Um milhão? Talvez menos, talvez mais. O desfecho desta história está longe de acontecer.

Dudu.

20 de agosto de 2010

Contagem regressiva

Só de pensar que daqui apenas uma semana estaremos em solo brasileiro mais uma vez nossos corações se enchem de alegria, esperança e inúmeras recordações! Por aqui entramos em contagem regressiva e desde terça feira estamos caminhando para um desfecho maravilhoso!

É incrível como as pessoas daqui já fazem parte do nosso dia a dia. Te garanto que não será nada fácil deixá-los para trás...

Nessa sexta e sábado faremos nossas últimas revoluções, já no domingo faremos nossa despedida no culto com a presença de todos pastores da IPV na Europa e na terça teremos nossa última reunião com nossos digamundenses.

O coração aperta, mas o que mais nos conforta é saber que este não será um adeus, mas sim um até logo, afinal Deus está apenas começando a obra que ele tem pro Diga ao Mundo neste continente. Ainda vem muito mais pela frente!

Amém?

Lufe

18 de agosto de 2010

O Futuro é Aqui!



Quando começamos o Diga ao Mundo três anos atrás e traduzimos o título de uma música do Hillsong para dar nome ao nosso sonho, não tínhamos a real idéia de que dizer ao mundo era tão necessário. Sequer conhecíamos o mundo. Na verdade, não conhecíamos muito mais que nossa cidade e algumas cidades vizinhas. Seria uma certa prepotência de nossa parte, se não fosse tudo, na verdade, um grande plano de Deus, um projeto que nossa ingenuidade não nos permitia vislumbrar com clareza, mas que hoje começa a fazer todo sentido.

Antes de partir do Brasil, inúmeras vozes “proféticas” me estimulavam a não voltar mais, fazer uma viagem apenas de ida para a Europa. Embora eu rejeitasse as “profecias”, no fundo não achava uma má idéia. E secretamente alimentava esse desejo dentro de mim. Mas bastaram alguns dias em solo europeu para mudar de idéia e querer voltar logo para o Brasil.

O estilo de vida europeu não compensa a dificuldade para se pregar o evangelho, a incredulidade absurda que nos deixou pasmos, dado o tamanho da difusão da igreja na sociedade brasileira, a dificuldade de se pastorear, a dificuldade de encontrar líderes. Foi confortante saber que dentro de 2 meses retornaria ao Brasil, onde todos sabem quem é Jesus, sabem o que é uma igreja evangélica e há um número extraordinário de pessoas maduras espiritualmente. Trabalhar por lá é bem mais fácil.

Porém, após mais de 1 mês de viagem, alguns dias na Espanha me trouxeram um choque sobre o real sentido do meu trabalho e de tudo o que nos propomos a fazer como Diga ao Mundo. Percebi que é justamente aqui que somos mais necessários. Na verdade eu percebi desde o início, só precisava aceitar o fato. Aceitar que é aqui que o campo é enorme e faltam ceifeiros. É aqui que o povo perece sem fazer idéia de que existe um Deus vivo. É aqui o mundo ávido por ouvir aquilo que tanto insistimos em dizer.

Voltamos para Portugal e entramos na reta final de nossa viagem. Hoje existe uma paz que me leva a compreender que o futuro é aqui, onde as pessoas têm os melhores carros, as melhores casas, as melhores estradas, mas perecem sem o bem que sobrepuja todas estas coisas. Se nosso propósito é dizer ao mundo, então vamos! É mais difícil do que parece, portanto, ESTEJAM PRONTOS! É hora de avançar.

Dudu.

16 de agosto de 2010

Fotos e Vídeo em Salamanca

Fotos:



Vídeo:

A história do Patrick e Delphine



Em nossa ida para Salamanca de ônibus havia um casal bem ao nosso lado o tempo todo, mas durante a viagem trocamos apenas algumas sílabas em inglês com eles e nada mais. No entanto, quando chegamos na Praça Maior de Salamanca na sexta a noite, enquanto fazíamos uma portagem, demos de cara com eles bem na nossa frente!

Daí, não teve jeito! Eu e o Dudu fomos abordá-los pra ver se eles lembravam da gente... E eles lembraram na hora! O Patrick e a Delphine são mochileiros e estavam viajando pela Europa pedindo carona nas estradas, passando noites em albergues e quando a grana não rolava, até mesmo nos telhados das casas. Por coincidência, aquele ônibus para Salamanca foi a primeira vez que eles não pegaram carona.

Ficamos ali na praça por vários minutos compartilhando nossas histórias e trocamos e-mails. Acho que tão cedo não vamos nos esquecer deles...

Lufe