22 de agosto de 2010

2 meses para mudar 1 milhão de vidas

Toda essa aventura começou de repente. Um dia estávamos em nossa conferência, no outro estávamos fazendo as malas rumo ao maior desafio das nossas vidas – até então. Cinco jovenzinhos cruzando o oceano para implantar uma base missionária, evangelizar, fazer uma revolução. Não achamos que seria fácil – e não foi.



Surtamos quando vimos a Torre Eiffel, nos beliscamos quando aterrissamos em Lisboa, nos empolgamos quando vimos a Zara em liquidação! Curtimos a praia e o verão europeu, nos deleitamos na piscina de vez em quando. Comemos a lasanha da Margéri, o feijão da Eva e o frango cru da Luciana. Fizemos piquenique, churrasco na praia e comemos caracóis. Ok, essa parte não foi a mais difícil.



Porém, não são estas as grandes marcas que vão comigo dentro da bagagem para o Brasil. A Torre Eiffel ficou pequena diante da Luísa, do Helder, da Maria, da Selena, do Aramis e de tantos outros que trouxeram o grande sentido para esta expedição. Eu poderia voltar para o Brasil sem conhecer vários monumentos que acabei mesmo não conhecendo. Mas se eu não tivesse conhecido todas as pessoas que eu conheci e de alguma maneira marcado suas vidas, minha bagagem seria um vazio interior.



Foram dois meses cercado por pastores, morando com eles, entendendo o (árduo) trabalho deles, aprendendo com eles, rindo com eles, chorando às vezes. Montamos uma banda, formamos pregadores, palhaços e dançarinos. Tentamos fazer brigadeiro. Lavamos a carrinha e os banheiros. Sentimos saudades de casa. Sentimos saudade de um pastel. Em dois meses deu tempo de acontecer muita coisa. Especialmente dentro de cada um de nós.



Se a vida é mesmo um grande aprendizado, estes dois meses foram um intensivão. O Dudu não é o mesmo. O Lufe também não. Nem a Suzana, a Paula ou o Thadeu. E quantos mais serão diferentes, transformados através de nós? Um milhão? Talvez menos, talvez mais. O desfecho desta história está longe de acontecer.

Dudu.

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